Conheça a economia criativa
Empresas que dependem do talento e da criatividade de seus empreendedores e da sua equipe fazem parte da economia criativa. Nessas organizações – onde se concentram profissionais jovens e instruídos – os indivíduos exploram a imaginação como um capital intelectual para criar produtos e serviços.
São 15 os setores da área, considerada uma das mais dinâmicas do comércio mundial: artes cênicas, artes e antiguidades, artesanato, arquitetura, cinema e vídeo, design, editoração e publicações, fotografia, gastronomia, moda, música, publicidade, rádio, softwares de lazer e televisão.
Muito discutida atualmente, a economia criativa chamou a atenção dos governos por gerar empregos e riquezas para os países. Segundo mapeamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), essas empresas já movimentam R$ 381 milhões – 2,6% do PIB brasileiro.
A indústria criativa também é responsável pelo aumento da renda e da produtividade dos seus empreendedores e funcionários. A média dos salários do setor chega a ser 44% maior que a média do país, de acordo com o IBGE. Ou seja, quem opta por trabalhar no setor, além de maior qualidade de vida, tem maior remuneração.
O setor se destaca no universo da globalização como o segredo para aumentar a competitividade entre os países, por meio de mercadorias diferenciadas e inventivas. Ao agregar valor aos seus produtos, países como França e Inglaterra obtiveram aumento de qualidade nos negócios.
No Brasil, a nova forma de negócio gerou a criação da Secretaria da Economia Criativa – vinculada ao Ministério da Cultura – que oferece benefícios para micro e pequenos empreendimentos.
Mas se engana quem acredita que a criatividade se restringe somente a economia criativa. Profissionais de todas as áreas podem transformar o seu jeito de trabalhar.
Na saúde, por exemplo, o advento da inteligência artificial dará prognósticos mais precisos e trará mudanças. Por isso, a economia criativa é um mercado potencial.
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