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27 de outubro de 2025

Gamificação em Eventos: estratégia eficaz ou gasto arriscado?

Organizadores de eventos estão sempre em busca de diferenciais que aumentem o engajamento, a retenção e o retorno sobre investimento. A gamificação em eventos tem aparecido como uma dessas apostas, usar mecânicas de jogo (pontos, desafios, rankings, prêmios) para estimular comportamentos nos participantes. Mas será que “vale a pena investir”? Neste artigo, vamos analisar dados, cases, riscos e estratégias para você decidir com base em evidências.

O que é gamificação em eventos

Gamificação é a aplicação de elementos típicos de jogos (desafios, recompensas, competição saudável, progresso visível) em contextos que não são jogos, com o objetivo de motivar comportamentos desejados. Em um evento, isso pode significar:

  • Missões ou desafios (ex: visitar estandes, responder quizzes, participar de palestras)
  • Sistema de pontos e rankings visíveis
  • Badges ou conquistas digitais
  • Recompensas (brindes, descontos, sorteios)
  • Caça ao tesouro, quizzes interativos ao vivo
  • Integração com aplicativo ou plataforma digital

Essas mecânicas visam tornar o evento mais participativo, interativo e memorável. Além disso, estandes com atividades gamificadas registram mais visitas do que estandes tradicionais, o que favorece a captação de leads

Benefícios comprovados da gamificação em eventos

A seguir, os principais ganhos já verificados empiricamente:

  • Aumento de engajamento: em conferências e eventos ao vivo, a gamificação pode elevar a interação dos participantes com sessões, palestras e expositores. Por exemplo, credSpark afirma que a gamificação pode aumentar o engajamento em cerca de 40 %. CredSpark
  • Maior retenção da mensagem: conteúdos apresentados de forma lúdica tendem a ser mais bem assimilados; o feedback imediato auxilia no aprendizado.
  • Estimulação de networking: com desafios que exigem interação, os participantes tendem a se conhecer mais.
  • Maior visibilidade para patrocinadores e expositores: as mecânicas podem direcionar tráfego a estandes ou marcas específicas.
  • Geração de dados valiosos: você consegue rastrear quem fez o quê, medir tempo gasto, respostas de quiz etc. Isso ajuda a mensurar resultados e ajustar para próximas edições.

Frameworks reconhecidos de gamificação, ajudam a estruturar os motores motivacionais que realmente movem as pessoas.

Quando não vale ou quando é arriscado investir

Mesmo com tantos benefícios potenciais, há situações em que gamificação pode ser contra-producente ou pouco eficaz:

  • Público pouco familiarizado com apps ou tecnologia, se a plataforma for complexa, pode gerar frustração.
  • Mecânicas mal desenhadas: se os desafios forem irrelevantes, forçados ou mal alinhados com o público, o engajamento pode cair.
  • Sobrecarga cognitiva: muitas tarefas ou gamificação demais pode distrair do objetivo principal do evento.
  • Custos iniciais elevados: desenvolver plataforma, interface, premiar, suporte técnico etc.
  • Quando os objetivos do evento não são compatíveis com gamificação: por exemplo, um evento pequeno com poucos participantes pode não justificar o esforço.

Portanto, não é “sempre vale a pena”. Deve-se avaliar contexto, público, objetivos e orçamento.

Como implementar gamificação em eventos (passo a passo)

A seguir, um guia prático:

  1. Defina objetivos claros
    Ex: aumentar visitas a estandes, aumentar engajamento em palestras, gerar leads, promover networking.
  2. Conheça seu público
    Quais níveis de conforto com tecnologia eles têm? Que tipo de recompensas os motivam?
  3. Escolha mecânicas apropriadas
    Exemplos:
  • Quiz / desafio de perguntas e respostas
  • Caça ao tesouro (física ou digital)
  • Missões diárias
  • Ranking e classificação em tempo real
  • Badges de conquistas
  • Spin the wheel / roleta virtual
  • Cartões passaporte digital (check-ins em pontos)
  • Gamificação patrocinada (desafios vinculados a marcas)
  1. Escolha ou desenvolva a plataforma
    Use app, web ou plataforma especializada que permita:
  • rastrear ações dos participantes
  • mostrar ranking / progresso em tempo real
  • entregar recompensas automaticamente
  • coletar dados para análise
  1. Conecte com a narrativa (storytelling)
    Use tema, contexto ou enredo para dar sentido às missões, isso torna a experiência mais envolvente.
  2. Ofereça recompensas relevantes
    Podem ser prêmios físicos, descontos, brindes exclusivos, certificados, brindes digitais. O valor da recompensa não precisa ser alto, mas precisa ser percebido como valioso pelo participante.
  3. Comunicação e engajamento prévio
    Informe os participantes antecipadamente que haverá gamificação. Incentive a participação desde o momento da inscrição.
  4. Teste piloto e suporte
    Faça testes antes do evento, prepare equipe para orientar participantes no local, suporte técnico.
  5. Mensure resultados (durante e após)
    Coleta de dados em tempo real permite ajustes “ao vivo”. Após o evento, analisar métricas-chave e comparar com objetivos.
  6. Intere e aprimore
     Use os aprendizados para otimizar nas próximas edições.

Métricas que você deve acompanhar

  • % de participantes que interagiram com as mecânicas
  • Quantidade de tarefas/missões completadas
  • Tempo médio gasto nas atividades gamificadas
  • Número de leads gerados via jogos
  • Visitas adicionais a estandes ou sessões atribuídas via desafios
  • Feedback qualitativo dos participantes
  • Comparativo de engajamento entre edições com e sem gamificação
  • ROI: ganhos (em leads, patrocínios, satisfação) menos custo da implementação

Segundo o Smartico, para que o ROI seja considerado positivo, os ganhos (em benefícios tangíveis e intangíveis) devem superar custos financeiros, de tempo e recursos. Smartico

Cases reais e exemplos

  • A CredSpark relata que a interação por meio de gamificação (quizzes, polls, desafios) ajudou a elevar o engajamento do público em eventos. CredSpark
  • Em uma lista de casos de gamificação, há exemplos de programas que aumentaram desempenho de vendas em até 712 % (em hotelaria) ou 175 % de performance em programas de fidelidade, ainda que esses casos sejam de marketing/retail, mostram o potencial de ROI. Yu-kai Chou: Gamificação e Design+1
  • Em eventos B2B, estandes que adotam gamificação tendem a atrair 35 % mais visitas do que os que não usam. Beamian
  • Em um estudo acadêmico ligado a megaeventos, percebeu-se que a experiência vivida no evento foi decisiva para a intenção de retornar ou recomendar o local, o que sugere que dinâmicas imersivas podem fortalecer o “legado” do evento. ResearchGate

Cálculo hipotético

Imagine um evento com custo de gamificação de R$ 50.000 (plataforma, prêmios, suporte). Se essa estratégia gerar 300 leads qualificados que podem converter em vendas médias de R$ 300 cada, isso significaria R$ 90.000 de receita potencial. Se desse total, mesmo 40% resultar em conversão, já seria R$ 36.000, ou seja, o retorno pode cobrir parte ou todo o investimento adicional, além de ganhos qualitativos (branding, fidelização, divulgação boca a boca).

Você deve adaptar esse cálculo ao seu contexto específico, sempre testando estimativas realistas.

Recomendações práticas

Em resumo: sim, a gamificação em eventos pode valer muito a pena, mas não é mágica. Seu sucesso depende de estratégia bem planejada, entendimento do público, escolha de mecânicas coerentes com os objetivos e controle rigoroso das métricas.

Recomendações práticas finais:

  • Comece pequeno, em uma edição piloto, para testar ideias.
  • Priorize mecânicas que dialoguem com o perfil do público (não imponha jogos só porque “é moderno”).
  • Garanta que os prêmios gerem motivação. Valor simbólico pode funcionar bem!
  • Monitore dados em tempo real para ajustes.
  • Documente lições aprendidas para evoluir nas próximas edições.
  • Use storytelling para tornar a experiência mais cativante.
  • Alinhe patrocinadores/expositores nas dinâmicas, envolvendo-os nos desafios.

Veja mais em:

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